
A mansão de 5 mil metros, segundo advogados e corretor, não ttem pendência udicial
A compra da mansão no Morumbi pelo empresário Roberto Justus, originalmente arrematada em leilão judicial pelo goiano Júlio Albieri, foi detalhada pelos envolvidos. A advogada de Albieri, Camila Delman Lains, explicou que o imóvel foi adquirido de forma legítima de um banco, que era o proprietário devido a uma alienação fiduciária. “A propriedade era do banco, nunca foi da Skypar. A Skypar tinha a utilização, mas como não pagou o financiamento, o banco seguiu todos os trâmites de leilão”, afirmou. Ela ressaltou que a própria Skypar questionou judicialmente a venda, mas perdeu em todas as instâncias, obtendo a chancela do Poder Judiciário para a conclusão da arrematação por Albieri. A advogada ainda destacou que a lei de recuperação judicial exclui expressamente os bens dados em alienação fiduciária, afastando qualquer vínculo com processos falimentares.
O corretor Marcelo Gurgel, que intermediou a venda para Justus, contou que a transação foi precedida de uma rigorosa análise. “Eu analiso a alma da coisa. Tenho uma filha criminalista, trabalho com todos os advogados… eu não vou oferecer alguma coisa para cliente meu interessado com problema.” Gurgel relatou os obstáculos para a posse, como um contrato de locação fictício, por exemplo. Após a reintegração de posse, ele apresentou a oportunidade a Justus, que já admirava o imóvel.
Roberto Justus confirmou que a iniciativa da compra partiu dele, após ser informado por Gurgel de que Albieri estaria disposto a vender. “Eu procurei o cara para negociar e fechamos um negócio, sem qualquer dúvida. Estou muito seguro”, disse. Ele afirmou que sua equipe de advogados analisou toda a documentação e atestou a segurança jurídica. “Eu sou um empresário com muita experiência… não vou entrar numa furada.” O apresentador já iniciou as obras de reforma e espera mudar-se para a residência em cerca de dez meses, encerrando o capítulo dessa aquisição.


