O tribunal espanhol responsável pela absolvição do jogador Daniel Alves é composto majoritariamente por mulheres. Àngels Vivas Larruy, Roser Bach Fabregó e María Jesús Manzano Messeguer, junto a Manuel Álvarez Rivero, integrantes da divisão criminal do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, decidiram, por unanimidade, revogar a condenação anterior do atleta. A decisão foi fundamentada na presunção de inocência, já que o depoimento da jovem foi considerado insuficiente para sustentar a sentença inicial, caracterizando uma “insuficiência de provas”.
Como consequência, além da absolvição, foram revogadas as medidas cautelares impostas ao ex-jogador. A defesa da vítima ainda pode recorrer da decisão, com um prazo de cinco dias úteis para anunciar a intenção de levar o caso ao Tribunal Supremo da Espanha, seguido de 20 dias úteis para apresentar o recurso devidamente fundamentado.
Em sua conclusão, o tribunal reforçou que não há espaço para questionar os recursos interpostos anteriormente pelo Ministério Público e, ao mesmo tempo, acatou integralmente o pedido da defesa de Daniel Alves, revertendo a sentença original. A decisão gerou repercussão, incluindo manifestações públicas, como a da ministra da Espanha, que se posicionou sobre o caso após o anúncio do veredito.