• contato@brasil24h.com
terça-feira, junho 17, 2025
No Result
View All Result
NEWSLETTER
brasil24h.com
  • Home
  • Economia
  • Política
  • Saúde
  • Educação
  • Esportes
  • Geral
  • Cidades
    • Araçatuba/SP
    • Araraquara/SP
    • Bauru/SP
    • Campinas/SP
    • Catanduva/SP
    • Jundiaí/SP
    • Litoral Norte/SP
    • Litoral Sul/SP
    • Ribeirão Preto/SP
    • São José do Rio Preto/SP
    • São José dos Campos/SP
    • Sorocaba/SP
    • Votuporanga/SP
  • Home
  • Economia
  • Política
  • Saúde
  • Educação
  • Esportes
  • Geral
  • Cidades
    • Araçatuba/SP
    • Araraquara/SP
    • Bauru/SP
    • Campinas/SP
    • Catanduva/SP
    • Jundiaí/SP
    • Litoral Norte/SP
    • Litoral Sul/SP
    • Ribeirão Preto/SP
    • São José do Rio Preto/SP
    • São José dos Campos/SP
    • Sorocaba/SP
    • Votuporanga/SP
No Result
View All Result
brasil24h.com
No Result
View All Result
Home Cidades Araçatuba/SP

Um ano após enchentes, cerca de 380 pessoas seguem em abrigos no RS

by Redação
01/05/2025
in Araçatuba/SP, Araraquara/SP, Bauru/SP, Campinas/SP, Catanduva/SP, Geral, Jundiaí/SP, Litoral Norte/SP, Litoral Sul/SP, Ribeirão Preto/SP, São José do Rio Preto/SP, São José dos Campos/SP, Sorocaba/SP, Votuporanga/SP
0
Um ano após enchentes, cerca de 380 pessoas seguem em abrigos no RS
0
SHARES
0
VIEWS
Share on FacebookShare on Twitter


Almerinda Veiga da Silva, de 57 anos, está no quinto abrigo desde que precisou sair de casa, exatamente um ano atrás, quando o bairro em que morava, o Rio Branco, em Canoas, foi tomado pelas águas na maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul.

Ela precisou se separar do marido, que foi para um abrigo masculino, e seguiu com a filha, com Síndrome de Down, a um lugar exclusivo para mães atípicas. Naquele momento, todos foram resgatados e acolhidos em segurança. Com o passar dos meses, o que poderia ser uma história de recomeço tomou o rumo da maior dor emocional de sua vida.


Canoas (RS), 25/04/2025 - Almerinda Conceição Veiga da Silva (67 anos) faz parte das 240 pessoas que foram atingidas pela enchente de abril de 2024 e continuam no centro humanitário de acolhimento esperança, localizado no bairro Iguara. Há um ano o estado foi atingido por temporais, que afetaram mais de 400 municípios gaúchos, tiveram bairros inteiros alagados. A maior tragédia climática da história deixou pelo menos 147 mortos e afetou mais de 2,1 milhões de pessoas.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Canoas (RS), 25/04/2025 - Almerinda Conceição Veiga da Silva (67 anos) faz parte das 240 pessoas que foram atingidas pela enchente de abril de 2024 e continuam no centro humanitário de acolhimento esperança, localizado no bairro Iguara. Há um ano o estado foi atingido por temporais, que afetaram mais de 400 municípios gaúchos, tiveram bairros inteiros alagados. A maior tragédia climática da história deixou pelo menos 147 mortos e afetou mais de 2,1 milhões de pessoas.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Canoas – Almerinda Veiga da Silva, de 67 anos, faz parte das 240 pessoas que continuam no centro humanitário de acolhimento Esperança, um ano após o estado ter sido atingido por temporais que afetaram mais de 400 municípios – Joédson Alves/Agência Brasil

“Tem um mês que eu pedi minha filha especial, por conta do trauma da enchente. Acarretou danos, digamos, emocionais. Ela era portadora da síndrome de Down. Perdi o marido também por conta da enchente. Ele ficou muito traumatizado, entrou em depressão e acabou falecendo no Natal. Então, não tá sendo fácil”, lamentou, em entrevista à Agência Brasil, durante visita da reportagem ao Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) Esperança, que fica no Centro Olímpico, em Canoas. 

É o único abrigo que ainda funciona na cidade, com 216 pessoas, segundo a prefeitura, mas deve ser fechado até o fim de maio. O local foi instalado em julho do ano passado, em uma parceria entre o governo do estado, a Fecomércio-RS e a Agência da Nações Unidas para as Migrações (OIM), principal organismo intergovernamental no campo da migração.

Além de alimentação e atendimento em saúde, a unidade conta com serviços de assistência social, apoio na busca por emprego, apoio para inscrição em programas de habitação, creche e até um abrigo para animais domésticos de tutores que estão no centro.

Um outro abrigo ainda remanescente na região metropolitana é fruto da mesma parceria e está localizado em Porto Alegre. O centro abriga cerca de 120 pessoas e também está em processo de desmobilização nas próximas semanas. 

Os dois abrigos – de um total de nove ainda em funcionamento – são os maiores e concentram 93% do total das pessoas atendidas no estado. No auge da emergência climática, mais de 80 mil pessoas chegarem a ficar abrigadas. Atualmente são 383 pessoas assistidas no Rio Grande do Sul.

Vulneráveis


Canoas (RS), 25/04/2025 - Cláudio Joel Bello (42 anos) faz parte das 240 pessoas que foram atingidas pela enchente de abril de 2024 e continua no centro humanitário de acolhimento esperança, localizado no bairro Iguara.
Há um ano, o estado foi atingido por temporais, que afetaram mais de 400 municípios gaúchos, e tiveram bairros inteiros alagados. A maior tragédia climática da história deixou pelo menos 147 mortos e afetou mais de 2,1 milhões de pessoas.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Canoas (RS), 25/04/2025 - Cláudio Joel Bello (42 anos) faz parte das 240 pessoas que foram atingidas pela enchente de abril de 2024 e continua no centro humanitário de acolhimento esperança, localizado no bairro Iguara.
Há um ano, o estado foi atingido por temporais, que afetaram mais de 400 municípios gaúchos, e tiveram bairros inteiros alagados. A maior tragédia climática da história deixou pelo menos 147 mortos e afetou mais de 2,1 milhões de pessoas.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Canoas – Cláudio Joel Bello, de 42 anos, foi selecionado pelo programa Compra Assistida para receber uma moradia, mas reclama da lentidão para finalizar o processo – Joédson Alves/Agência Brasil

Não há um levantamento socioeconômico sobre o perfil desses abrigados, mas não é difícil constatar que são pessoas em situação de muita vulnerabilidade social. 

Desde meados do ano passado no CHA Esperança, Claudio Joel Bello, de 43 anos e desempregado, conta ter sido atingido pelas enchentes no bairro Mathias Velho, que ficou totalmente alagado por mais de um mês. 

Ele foi selecionado pelo programa Compra Assistida para ganhar uma casa em Sapucaia do Sul, também região metropolitana de Porto Alegre, mas reclama da lentidão para finalizar o processo:

“Se o governo me deu minha casa, por que eu vou não vou pra minha casa de uma vez? Tenho quase um ano em abrigo.”

O programa, criado pelo governo federal, concede apoio de R$ 200 mil para a compra de imóveis já existentes em qualquer cidade do estado para quem é contemplado. Até o momento, cerca de 1,5 mil contratos foram assinados.

Bello é o único no abrigo que havia sido contemplado com a Compra Assistida. Já os demais se dividem em duas situações: concessão de aluguel social por 12 meses, no valor mensal de R$ 1 mil, e moradia provisória mobiliada instalada no bairro Estância Velha.

Almerinda contou à reportagem que foi ao bairro provisório, mas achou o local pouco seguro e optou pelo aluguel social. Ela, no entanto, não dispõe de móveis para conseguir viver no imóvel alugado. 

“A casa tá alugada, foi feito o contrato, foi paga a caução, só que a mobília… Eu vou morar na casa sem nada?”, questiona. 

No abrigo, uma parecia da ONU Migrações com empresas privadas, ela tenta viabilizar doações de eletrodomésticos, mas a demanda não tem sido atendida: “eu só vou sair do abrigo quanto tiver meus móveis”.


Canoas (RS), 30/04/2025 - Josebete da Silva (47 anos), faz parte das 240 pessoas que foram atingidas pela enchente de abril de 2024 continuam no centro humanitário de acolhimento esperança, localizado no bairro iguara.
A um ano o estado foi atingido por temporais que afetou mais de 400 municípios gaúchos, tiveram bairros inteiros alagados. A maior tragédia climática da história, deixou pelo menos 147 mortos e afetou mais de 2,1 milhões de pessoas.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Canoas (RS), 30/04/2025 - Josebete da Silva (47 anos), faz parte das 240 pessoas que foram atingidas pela enchente de abril de 2024 continuam no centro humanitário de acolhimento esperança, localizado no bairro iguara.
A um ano o estado foi atingido por temporais que afetou mais de 400 municípios gaúchos, tiveram bairros inteiros alagados. A maior tragédia climática da história, deixou pelo menos 147 mortos e afetou mais de 2,1 milhões de pessoas.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Canoas – Josebete da Silva faz parte das 240 pessoas que foram atingidas pela enchente de abril de 2024 continuam no centro humanitário de acolhimento Esperança, no bairro Iguara – Joédson Alves/Agência Brasil

Josebete da Silva, de 47 anos, está prestes a deixar o abrigo para o bairro provisório na Estância Velha. Ele vai morar em um contêiner de concreto de 27 metros quadrados com a esposa e duas filhas. 

“Para mim, que pago aluguel, vai ser melhor. A esposa que escolheu [essa alternativa]”, contou à reportagem. A expectativa dele, que trabalha em um moinho de farinha, é ser contemplado posteriormente em um programa de habitação para uma moradia definitiva.

Respostas

Procurada, a prefeitura de Canoas informou, em nota, que um convênio com o governo do estado é o que está permitindo a construção de 58 casas temporárias. As obras devem estar finalizadas até o dia 15 de maio, quando as famílias poderão se mudar. 

“O valor para a instalação dos módulos é de R$ 133 mil por unidade, incluindo as mobílias e eletrodomésticos. São 58 módulos transportáveis e estão localizados no bairro Estância Velha. Ainda há, no governo municipal, o programa Aluguel Social ativo, atualmente contemplando 1.249 famílias, sendo que 77 contratos são de benefícios do CHA”.

Em relação às moradias definitivas, de acordo com a administração municipal, há dois empreendimentos com obras iniciadas, nos bairros Niterói e Fátima, que vão totalizar 400 unidades habitacionais, financiadas pela Caixa Econômica Federal. As obras tem previsão de serem concluídas em até 18 meses.


Cruzeiro do sul (RS), 27/04/2025 - 58 moradias temporárias na parte alta de um morro onde será construído o novo bairro passo estrela. O novo loteamento contará com 480 lotes, dos quais parte será destinada à construção de moradias através das Atas de Registro de Preço da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab), e outra parte será disponibilizada para que os próprios beneficiários construam suas casas com recursos próprios. O investimento estimado é de R$ 120 milhões.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Cruzeiro do sul (RS), 27/04/2025 - 58 moradias temporárias na parte alta de um morro onde será construído o novo bairro passo estrela. O novo loteamento contará com 480 lotes, dos quais parte será destinada à construção de moradias através das Atas de Registro de Preço da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab), e outra parte será disponibilizada para que os próprios beneficiários construam suas casas com recursos próprios. O investimento estimado é de R$ 120 milhões.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Cruzeiro do Sul – Moradias temporárias na parte alta de um morro onde será construído o novo bairro Passo Estrela – Joédson Alves/Agência Brasil

Das três mil unidades habitacionais autorizadas pelo Ministério das Cidades para Canoas, segundo a prefeitura, já foram assinados dois contratos totalizando mais de 1,5 mil unidades exclusivamente para famílias atingidas pelas enchentes, com previsão de entrega em 18 meses. A ideia é buscar autorização para mais 3 mil novas unidades.

Ainda segundo a prefeitura, um outro programa, em parceria com o governo federal, prevê a reconstrução de até 210 casas, no valor unitário de R$ 150 mil, totalizando R$ 31 milhões, por meio Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. 

Após a enchente, foram solicitadas 18.633 vistorias. Deste total, 11.862 foram consideradas habitáveis, e 5.502 imóveis foram classificados como inabitáveis e deverão ser interditados. Outras 1.269 solicitações de vistoria ainda estão pendentes no município.

Galeria Um ano de chuvas no Rio Grande do Sul, abrigo humanitário, Canoas. – Joédson Alves/Agência Brasil



Source link

Redação

Redação

Next Post
Canal de acesso ao Porto de Paranaguá deve ser leiloado em agosto

Canal de acesso ao Porto de Paranaguá deve ser leiloado em agosto

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recommended

São Paulo e Rio recebem a 30ª edição do É Tudo Verdade, em abril

São Paulo e Rio recebem a 30ª edição do É Tudo Verdade, em abril

3 meses ago
STF vai reforçar segurança durante julgamento de Bolsonaro e aliados

STF retoma julgamento da ADPF das Favelas

3 meses ago

Popular News

    Connect with us

    Facebook Twitter Youtube RSS

    Newsletter

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit. Aenean commodo ligula eget dolor.
    SUBSCRIBE

    Category

    • Araçatuba/SP
    • Araraquara/SP
    • Bauru/SP
    • Campinas/SP
    • Catanduva/SP
    • Cidades
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Geral
    • Hotnews
    • Jundiaí/SP
    • Litoral Norte/SP
    • Litoral Sul/SP
    • Política
    • Ribeirão Preto/SP
    • São José do Rio Preto/SP
    • São José dos Campos/SP
    • Saúde
    • Senado
    • Sorocaba/SP
    • Sub-Destaques
    • Uncategorized
    • Votuporanga/SP

    Site Links

    • Acessar
    • Feed de posts
    • Feed de comentários
    • WordPress.org

    © 2025 Brasil 24h - Notícias a qualquer hora.

    No Result
    View All Result
    • Home
    • Economia
    • Política
    • Saúde
    • Educação
    • Esportes
    • Geral
    • Cidades
      • Araçatuba/SP
      • Araraquara/SP
      • Bauru/SP
      • Campinas/SP
      • Catanduva/SP
      • Jundiaí/SP
      • Litoral Norte/SP
      • Litoral Sul/SP
      • Ribeirão Preto/SP
      • São José do Rio Preto/SP
      • São José dos Campos/SP
      • Sorocaba/SP
      • Votuporanga/SP

    © 2025 Brasil 24h - Notícias a qualquer hora.